Um dos maiores receios quando se fala em cirurgia é a possibilidade de formação de fibrose, que pode surgir como parte do processo de cicatrização, em resposta ao trauma causado pelo procedimento.
Podendo ocorrer no pós-operatório de qualquer cirurgia, a fibrose é mais comum em procedimentos estéticos como lipoaspiração, mamoplastia, blefaroplastia, abdominoplastia e rinoplastia.
Nessas intervenções, por haver maior manipulação de tecidos, a formação de fibrose pode levar ao endurecimento, retração da pele e irregularidades no contorno, comprometendo a estética e, em alguns casos, a mobilidade local.
Com as técnicas de tratamento adequadas, como fisioterapias específicas, a fibrose é reversível, melhorando não somente a mobilidade e as dores, mas também o resultado estético final do procedimento cirúrgico.
Confira no blog da Clínica De Fina mais informações sobre a fibrose pós-cirúrgica, os tratamentos fisioterapêuticos mais recomendados e a importância de uma avaliação personalizada da condição. Continue a leitura para saber mais!
Como se forma a fibrose pós-cirúrgica?
Agindo como reação ao trauma cirúrgico, a formação da fibrose ocorre quando há produção excessiva de tecido fibroso ou cicatricial (colágeno, elastina, fibrina) para reparar a área afetada. Esse tecido é mais espesso e “duro” do que uma cicatriz comum.
A fibrose não é regra, e nem todos os pacientes a desenvolvem. Ela pode ocorrer com maior frequência quando as recomendações de pós-operatório não são seguidas corretamente, como o uso inadequado da cinta cirúrgica (em casos de lipoaspiração e abdominoplastia) ou o levantamento de peso.
Embora seja um processo natural, a fibrose pode se agravar se não for tratada com fisioterapias adequadas, podendo resultar em cicatrizes mais visíveis e permanentes.
Importância de fisioterapias no tratamento da fibrose pós-cirúrgica
Sendo tratável e reversível por meio de técnicas que reduzem o tecido fibroso acumulado, seu endurecimento e o inchaço, as fisioterapias são fundamentais para:
- Auxílio da reorganização do colágeno;
- Alívio de dores e desconfortos;
- Restauração da mobilidade local;
- Melhora da circulação sanguínea e linfática;
- Otimização dos resultados estéticos do procedimento;
- Ajuda no retorno rápido às atividades rotineiras.
Principais técnicas fisioterapêuticas usadas no tratamento de fibrose pós-cirúrgica
Durante o tratamento da fibrose pós-cirúrgica algumas fisioterapias são recomendadas pela sua eficácia. São elas:
Drenagem linfática manual
A drenagem linfática manual (DLM) é essencial no tratamento da fibrose pós-operatória, principalmente em cirurgias estéticas.
Ela melhora a circulação linfática, reduz inchaços e endurecimento dos tecidos, prepara a pele para remodelação e ajuda a prevenir fibroses mais graves. Deve ser realizada por um fisioterapeuta especializado, respeitando o estágio de cicatrização do paciente.
Ultrassom terapêutico
O ultrassom terapêutico é uma técnica que usa ondas sonoras para estimular a regeneração dos tecidos, aumentar a elasticidade da pele e reduzir aderências da fibrose.
Ele promove aquecimento profundo, melhora a circulação e acelera o metabolismo celular, amolecendo áreas endurecidas e facilitando a mobilização dos tecidos. Quando aliado à drenagem linfática, potencializa a recuperação pós-cirúrgica.
Liberação miofascial
A liberação miofascial é uma técnica manual de fisioterapia que trata a fibrose pós-cirúrgica, reduzindo aderências, melhorando a mobilidade e restaurando a elasticidade dos tecidos.

Ela amolece áreas endurecidas, aumenta a circulação, facilita a movimentação dos tecidos e potencializa tratamentos como a drenagem linfática, promovendo uma recuperação mais rápida.
Massoterapia
A massoterapia é uma técnica de massagem que trata a fibrose pós-cirúrgica, amolecendo áreas endurecidas, melhorando a circulação, reduzindo tensão muscular e potencializando outros tratamentos como drenagem linfática e liberação miofascial.
Radiofrequência
A radiofrequência é um tratamento que aquece os tecidos profundamente, estimulando a regeneração celular e a produção de colágeno. Ela amolece áreas endurecidas, melhora a circulação, aumenta a elasticidade da pele e potencializa outros tratamentos.
Uma avaliação personalizada faz toda a diferença
Ao perceber sinais de fibrose pós-cirúrgica, é fundamental buscar uma avaliação com um profissional especializado.
Essa avaliação personalizada orienta a escolha das técnicas fisioterapêuticas mais adequadas, considerando o tipo e o grau da fibrose. Nela, são analisados os sintomas, o histórico cirúrgico e outros sinais clínicos, como manchas e inchaços.
As metas do paciente quanto à recuperação estética e funcional também são avaliadas para que o plano de tratamento seja ajustado às suas necessidades individuais.
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A Dra. Nathália Santos Damasceno Silva é a fisioterapeuta responsável pelos procedimentos fitoterápicos pós-cirúrgicos na clínica.
Além de todo o conhecimento e experiência da Dra. Nathália, os pacientes encontram na Clínica De Fina uma estrutura de ponta, cuidadosamente organizada e equipada com as tecnologias mais avançadas do mercado.
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